REPETIÇÕES DE MOVIMENTOS? DICAS DE COMO NÃO SENTIR DOR

Fotos: Shutterstock.com

Todos nós fazemos algum movimento repetitivo, não é mesmo? As lesões causadas por esses esforços repetitivos (LER) ocorrem por conta do alto desempenho de atividades contínuas e repetitivas por um longo período de tempo.shutterstock_401211259
O resultado são desgastes intensivos do corpo além de provocar sérios desconfortos. A Dra Mariana Schamas, Cinesiologista e membro da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED), explica que a exigência por alta produtividade nas rotinas de trabalho é o que influência no aparecimento do problema.

“Podemos explicar a grande prevalência de quadros de LER especialmente por conta das cobranças e pressões no local de trabalho, com metas exorbitantes que requer uma laboração, por vezes, excedente ao que o indivíduo pode suportar. O aumento da competitividade também contribui para isso, pois não considera os limites psicossociais e físicos. Trabalhadores são submetidos a jornadas longas, o que, consequentemente, acarreta em insatisfação no emprego – e o mais agravante, em lesões de todos os tipos”.

As dores começam com uma simples dor de cabeça, insônia e formigamentos. “O corpo e suas funções são sábias. Ele envia os sinais de que algo não está bem, no entanto, somos muito ruins em interpretá-los. Achamos que é frescura, algo temporário, ou até mesmo nada, porém os riscos são inúmeros, tanto de agravamento quanto de repercussão em outras regiões” explica dra. Mariana.

De modo geral, o tratamento consiste em acompanhamento médico, medicações e reabilitação. Entre os locais mais afetados estão o punho, cotovelo, ombro, mão e pescoço. Para a prevenção das lesões, dra. Schamas afirma: “A prevenção é multifatorial e exige uma série de intervenções.  De forma geral, manter uma boa qualidade de vida e se manter saudável, com uma boa alimentação, manutenção do sono adequada, incluindo uma rotina para dormir e acordar, praticar atividade física e lúdica, além de estrutura familiar e vida social ativa, contribuem para minimizar ou evitar os riscos”.

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