HOME DEVICES: LASER EM CASA

Foto: Divulgação

Tendência mundial no mercado de beleza, os home devices (dispositivos domésticos) são tecnologias capazes de integrar os tratamentos estéticos e dermatológicos. Eles são considerados uma complementação dos procedimentos estéticos e não um substituto deles.

Dra. Claudia Marçal, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia pontua: “Hoje há home devices para dep
ilação, tratamento capilar, estímulo de colágeno, cicatrização e condição inflamatória de acne e melhora de elasticidade. Mas é interessante que haja uma orientação, para que esse paciente não utilize um aparelho que não é específico para ele e não tenha a frustração por ter investido muito (esses aparelhos não são tão baratos assim) e muitas vezes o efeito desejado não aparece”.

Quais são os benefícios?
Eles trazem a possibilidade do paciente fazer em casa o complemento ao tratamento realizado no consultório.

Home devices x procedimentos em cabine

“Quando nós utilizamos um laser, uma luz intensa pulsada, um aparelho de depilação ou um LED no consultório, as potências são específicas para cada caso, levando em conta o fototipo, a alteração clínica específica e a época do ano. Então nós podemos usar energias mais baixas, mais altas, enfim, modular os parâmetros de acordo com a necessidade e resistência de cada caso – o que não acontece com os home devices”.

Por isso muitas vezes, o paciente compra esse aparelho achando que vai substituir esse procedimento na cabine e se frustra. O que precisamos ter em mente é que essa tecnologia pode potencializar o uso de um creme em casa. Por exemplo: ele faz uma sessão de laser no consultório e vai usar à noite um creme prescrito pelo dermatologista e pode, sim, fazer o LED duas ou três vezes por semana com a maior tranquilidade.

Orientação e efeitos adversos

“O paciente que não é orientado e faz compra espontânea, deve seguir rigorosamente o protocolo estabelecido pela empresa para que não haja nenhum tipo de risco”.

Muitas vezes problemas maiores com as máquinas de depilação, que na verdade acabam usando uma potência muito baixa porque são lasers de baixa intensidade, podem ter como efeito colateral a produção de uma lanugem, formando novos pêlos de revestimento por estímulo da luz. Alguns pacientes relatam que, em vez de ter uma melhora com o home device, ele causou uma piora. Porque essas luzes mais baixas em estímulo contínuo podem gerar esse efeito colateral.

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