SURGE NOVO TRATAMENTO PARA O REFLUXO

(Foto: Shutterstock.com)

Por: Wandy Ribeiro

Uma nova técnica tem ajudado diversos pacientes que sofrem da doença!

No Brasil, estima-se que cerca de 12% da população, sofra de DRGE- Doença de Refluxo Gastroesofágico. Caracterizado por sintomas como: azia, arroto, indigestão, náusea, boca amarga e tosse crônica após alimentação e aumento de gases. O problema é recorrente e muitas as pessoas buscam alternativas em medicamentos e, em alguns casos, até cirurgia para melhorarem.

No entanto, uma nova técnica em que o paciente é tratado por endoscopia, parece trazer esperanças para milhares de pessoas que sofrem com a doença. “Este método é realizado por radiofrequência, com um equipamento chamado Stretta, que é introduzido no paciente por endoscopia. Ele faz uma espécie de queimadura nas camadas internas do esôfago, fortalecendo o músculo para que o conteúdo do estômago não retorne mais”, explica o médico endoscopista Admar Concon Filho, de Valinhos, que faz parte da primeira equipe de médicos treinada para usar o novo procedimento no Brasil.

A técnica consiste, justamente, em fortalecer o músculo entre o estômago e esôfago. “O refluxo é causado quando o músculo entre o estômago e o esôfago se torna fraco. Com isso, o conteúdo do estômago, inclusive, o ácido e bile, voltam para o interior do esôfago, causando os sintomas da DRGE”, esclarece o especialista, para que os pacientes saibam de que forma o procedimento atua na doença.

Para finalizar, o doutor conta que, em média, os resultados costumam aparecer após dois meses de tratamento, e ainda indica para quem o método poder ser útil. “Em todo mundo, já foram realizados mais de 20 mil procedimentos como este e os resultados são muito positivos. Os estudos a longo prazo, apontam que, após quatro anos, 86% dos pacientes deixaram de usar medicamentos diários”, ressalta. “Este tratamento é ideal para pacientes que não têm alívio completo dos sintomas com o uso dos IBPs (Inibidores de Bombas de Prótons) ou para aqueles que estão preocupados com o uso prolongado de remédios. Além dos casos que não querem ser submetidos a uma cirurgia. De forma geral, essa técnica é uma opção entre o medicamento e a mesa cirúrgica”, finaliza.

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