SIDNEY MAGAL: UM ÍCONE DA MÚSICA BRASILEIRA

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entrevista com Sidney Magal

Entrevista exclusiva mostra diversas curiosidades sobre o casamento, gravação do DVD e assédio das fãs

Por: Letícia Ferreira e Victor Vaqueiro      Foto: Divulgação

Sidney Magal começou a sua carreira há 50 anos e garantiu um sucesso incrível, se tornando um ícone da música brasileira. Hoje, a sua presença pode ser percebida na música, no teatro e na televisão também!

Um profissional que encanta o Brasil através da música, teatro e até televisão! Ele nos concedeu uma entrevista exclusiva e incrível, onde nos conta um pouco sobre a sua vida pessoal e sobre a gravação do DVD de 50 anos de carreira!

Confira:

  1. Como é ser “sex symbol” aos 64 anos?

É difícil falar, porque envolve diretamente o que as pessoas pensam da gente. Todos os adjetivos e títulos que eu recebi foram os fãs que me deram e eu fico muito feliz, porque isso mostra o quanto nossa música consegue transmitir emoções e coisas gostosas, o que é motivo de satisfação. Já se passaram 50 anos de carreira e atualmente eu acho que isso é uma coisa de dentro para fora, ou seja, não tem ligação com o visual. Ser “sex symbol” é a emoção que o indivíduo passa para as pessoas, independe do que você faça.

  1. Em que situação conheceu sua atual esposa?

Eu a conheci em um concurso de televisão, na cidade de Salvador. Quem apresentava o programa era o Fernando José. Ela era candidata pela escola dela a “Estudante mais linda de Salvador “.

  1. Em algum momento o assédio das fãs atrapalhou o seu relacionamento?

Não. Depois de 37 anos de casados ela já está bem acostumada com isso tudo. A Magali sempre deixou as fãs muito à vontade, normalmente ela sai até de perto, para que elas tirem fotos e falem o que quiserem.

  1. Mudar-se para Salvador sempre esteve em seus sonhos ou foi só por conta do casamento?

Eu sempre gostei muito do nordeste e tinha uma grande simpatia, apesar de ser do Rio de Janeiro e ser uma cidade litorânea. Quando conheci a Magali comecei a ter amigos de Salvador, a conhecer mais a cidade, o estado e ter carinho por eles. Acabou que ela ficou muitos anos comigo no Rio, mas mudamos para Salvador e já moro lá a mais de 20 anos. Terminou que me adaptei muito bem. E morar em Salvador me oferece uma qualidade de vida que não se tem mais morando no Rio ou em São Paulo.

  1. Houve algum sacrifício artístico realizado em prol do seu casamento?

Não. A Magali e os meus filhos sempre me acompanharam quando necessário, mesmo quando pequenos. Eu nunca deixei o trabalho pela família, nem a família pelo trabalho. Sempre houve uma comunhão nisso tudo e graças a Deus por isso minha família está unida até hoje.

  1. Atualmente você está no cinema e na televisão também. Como aconteceu essa mistura e influenciará na sua carreira já consolidada de cantor?

Então, isso não foi planejado, as oportunidades boas foram surgindo. Meus primeiros musicais no teatro e as primeiras novelas, foram trabalhos interessantes e eu tinha vontade de fazer! Os diretores e produtores me chamavam com muito carinho e acreditando que podia render algo legal. Eu acho que toda vez que isso acontecer e estiver nas minhas possibilidades, eu vou fazer e isso só acrescenta no meu trabalho.

  1. Como foi feita a escolha dos convidados para o DVD?

Olha cada um tem uma história diferente. É lógico que o Ney Matogrosso, por ser da mesma época que eu, além, de uma personalidade forte e fidelidade ao seu estilo de trabalho, eu tinha que convidar! E o Ney a pouco tempo cantou em seu DVD uma música minha, “O meu Sangue Ferve”, isso nos aproximou, eu achei muito legal e importou bastante.

Sempre achei o Alexandre Pires um grande cantor, ele é do samba, que não é exatamente a minha linha de trabalho, mas quisemos fazer esta mistura de estilos diferentes. Como o Flausino, que é do rock e eu fiz questão de um rockeiro pela identificação, eu sempre tive isso em mim de alguma maneira. A Ana Carolina quando criança eu soube que me imitava! Tanto que ela canta no show “o meu sangue ferve”. Então, eu procurei convidados com muito talento e pessoas que de alguma maneira tivessem uma ligação comigo.

  1. Quais seus cantores da MPB do passado?

Olha eu sou um cara bem eclético, do tipo que ouve qualquer coisa, depende do meu momento. Eu acho que você pode ouvir um “pancadão” ou um som de reave, portanto que ele se adapte a situação. E quanto aos cantores da MPB, pelo fato de ser do Rio eu sempre tive uma tendência a gostar muito de Bossa Nova, eu amo Bossa Nova. Então, gosto muito de Simone, Gal Costa e Emílio Santiago, que sempre foi uma das vozes mais lindas desse país. Portanto, os meus ídolos não fazem o mesmo gênero que eu, por incrível que pareça.

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