PREVINA-SE PARA A CLAMÍDIA NÃO ATRAPALHAR SUA FOLIA

Foto: (Shutterstock.com)

Saiba mais sobre a doença silenciosa que pode levar à infertilidade

O Carnaval se aproxima e com as festas vem muita música, paquera e diversão. No entanto, nessa época tão festiva do ano, é importante alertar quem quer cair na folia sobre os riscos das Doenças Sexualmente Transmissíveis e como se prevenir. Afinal, para se divertir de forma saudável é necessário apenas um pouquinho de informação, não é mesmo?

Quando a folia começa, são comuns os alertas constantes nos meios de comunicação de campanhas alertando às pessoas sobre os riscos de contaminação por HIV. Entretanto, existem diversas outras DSTs que são pouco conhecidas pela população, e que podem causar danos irreversíveis à sua saúde. Um exemplo disso, é a clamídia.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a clamídia corresponde por aproximadamente 25% dos casos de infertilidade – 15% nas mulheres, e 10% nos homens. “A trompa atingida pode perder tanto os mecanismos de captação do óvulo, como os de fertilização e posterior condução do embrião formado até o útero. Como consequência, a mulher pode ter dificuldade para engravidar ou ter uma gravidez nas trompas, que oferece riscos”, explica a ginecologista Cláudia Navarro.

O órgão ainda aponta que, a doença, é a principal causa de infertilidade evitável. Outro dado preocupante, foi divulgado em 2011 pelo Ministério da Saúde, o relatório mostrou que a faixa etária de pessoas infectadas pela bactéria é maior entre as jovens e adolescentes.  De acordo com os dados, quase 10% das mulheres entre 15 e 24 anos, atendidas pelo Sistema Único de saúde (SUS), estavam com a infecção.

Atualmente, não existe nenhum monitoramento sobre o número de pessoas infectadas pela doença no Brasil. Por isso, é importante se prevenir e ficar atenta aos sintomas. Apesar de silenciosa, é comum que mulheres infectadas sintam: dor ao urinar, corrimento vaginal semelhante ao pus, dores ou sangramento no contato íntimo, pequenas e esporádicas hemorragias e dor pélvica. Entretanto, vale ressaltar que caso sinta esses sintomas, é importante procurar um médico para o diagnóstico.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *