Por: Wandy Ribeiro
No futebol, por exemplo, o incentivo virou regra
Oito de março, Dia Internacional da Mulher, e nada melhor do que falar sobre representatividade feminina no esporte. Esse assunto, é extremamente importante para enfatizar a igualdade de direitos entre os gêneros no Brasil, uma vez que no campo esportivo, é um ótimo exemplo de como essa questão ainda precisa ser discutida e avançar no país.
No futebol, agora virou regra. Diante de tanta desigualdade em competições, recentes mudanças nas regras de gestão para os clubes brasileiros de futebol prometem alavancar a participação da mulher nesse esporte. O programa de licenciamento implantado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Conmebol e FIFA no ano passado, determina que, dentre outras medidas, a partir de 2019, o time sem modalidade feminina ficará fora da Copa Libertadores da América.
A expectativa é de que o apoio traga inúmeros benefícios. “As alterações no regulamento vão permitir que a mulher passe a contar com um trabalho de medicina esportiva individualizado e estratégico, específico para atender as suas necessidades e pensando no antes, durante e depois dos jogos. O planejamento sem dúvida irá contribuir para a melhora do desempenho do atleta”, analisa Dra. Karina Hatano, médica do exercício e do esporte.
Além do futebol, outra modalidade esportiva que, até pouco tempo, era predominantemente masculina, mas que a mulher avança gradativamente, é o MMA sigla em inglês para Mixed Martial Arts ou, em uma livre tradução, Artes Marciais Misturadas. Cada vez mais, as mulheres avançam nesse esporte, apesar de ainda existir muita desigualdade em relação a patrocínios.
“Possuímos força, agilidade, explosão, coordenação física completa e resistência para o esporte, bem como grande poder em pensar a estratégia de luta”, enfatiza a doutora.