CONSUMO CONSCIENTE EM CADA CÔMODO DA CASA

consumo consciente

Desapegar de vários itens pode causar um conforto maior para a sua casa

Por: Redação      Foto: Shutterstock.com

A ideia é o consumo consciente, ou seja, repensarmos em cada cômodo da casa vendo se os objetos que lá estão ainda acompanham os nossos gostos, ideais, necessidades e assim por diante. Sendo assim, sabe aquela reforma no guarda-roupa que acontece na maioria das vezes, a cada semestre ou ano? São a mesma coisa, porém levando em consideração a casa como um todo.

O benefício pode ser mútuo, tanto para você que não irá acumular coisas supérfluas e para o próximo que pode estar precisando do que você vai doar ou vender. “Também é uma forma de engatar os primeiros passos para entender e adotar um consumo mais consciente em diversos momentos da própria vida, o que significa pensar nas necessidades alheias, brecar o comprar desnecessário e uma economia significativa no seu orçamento”, destaca Vandressa Pretto, diretora da escola francesa de consultoria de imagem Ecole Superieure de Relooking.

O consumo consciente deve ser levado em consideração para tudo na rotina, e isto é uma tendência mundial, cuja proposta é adotar um estilo de vida mais equilibrado. “É cada vez mais comum encontrarmos pessoas que se disponibilizaram a ficar um ano sem comprar nenhuma peça de roupa, que evitam compras gigantescas no supermercado para evitar o desperdício e até as marcas de produtos de beleza que estimulam atitudes conscientes, como trocar refis, economizando gastos com embalagens”, exemplifica Vandresa.

Na moda, o lema da consultora, é escolher uma peça de qualidade com um valor mais acessível do que “atirar” para todos os lados: “O importante é escolher bem o tecido, caimento e o corte, pois visualmente isso faz toda a diferença em uma peça, e muda completamente o seu aspecto não importando o quanto ela tenha custado”. Mas e como aderir ao slow fashion em um mundo consumista? “As pessoas costumam sempre fazer as mesmas combinações e isso aumenta a sensação de ter pouca roupa ou estar sempre com as mesmas peças”, explica a consultora.

Outra opção é reformar ou pensar em uma combinação diferente com a peça dando um toque de estilo, atitude fundamental para torna-la útil. Criar novas possibilidades de montagem de looks, fotografar, experimentar e deixar essas peças mais visíveis no guarda-roupa, além de pensar a função de cada uma de forma diferente, também pode ajudar: “Às vezes temos um vestido que foi usado no ano novo, por exemplo, mas quando colocado com calçado informal e jaqueta no dia a dia funciona muito bem”, conclui Vandressa.

Confira cinco dicas para desengavetar o armário:

1) Ao provar a peça, ver se ela realmente veste bem o seu corpo. Caso a resposta seja negativa e não valha a pena reformar, ela pode ser descartada;

2) Não usa a peça há mais de seis meses? Ou não usou nessa estação? Pode ser uma deixa para passar ela adiante;

3) Uma peça que consigo montar apenas um ou dois looks que não são muito usáveis na sua rotina, também é uma peça que pode ser repensada;

4) Está surrada, muito gasta e velhinha? Por mais amor que tenha pela peça, desapegue;

5) Aquela peça que quando usada recebe olhares ou feedbacks negativos, mesmo que em forma de piadinha, pode ser repensada.

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