CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA FEBRE AMARELA É PRORROGADA EM SÃO PAULO

Foto: (ShutterStock.com)

A meta é imunizar 9,2 milhões de paulistas até 2 de março

Com o intuito de prorrogar a campanha de vacinação, a Secretaria de Estado da Saúde em São Paulo, decidiu prorrogar a ação contra febre amarela. Até o dia 2 de março, cerca de 5,8 milhões de pessoas ainda deverão comparecer aos postos de saúde.

A campanha, que começou no dia 25 de janeiro, imunizou cerca de, 3.423.748 paulistas, conforme os dados retirados do último relatório divulgado pelo município. Deste número, 3.287.621 pessoas receberam a dose fracionada, que representa 96% do público imunizado. Outras 136.127 tomaram a vacina padrão, que é destinada a públicos específicos.

“Decidimos prorrogar a campanha para garantir que todas as pessoas que precisam sejam vacinadas contra a febre amarela. A imunização é a principal forma de proteger a população contra a doença”, afirma a diretora de Imunização da Secretaria, Helena Sato.

Ao todo, 53 municípios e distritos da cidade de São Paulo, foram definidos por critérios epidemiológicos, após análises técnicas e de campo feitas pelo CVE (Centro de Vigilância Epidemiológica/ Divisão de Zoonoses) e SUCEN (Superintendência de Controle de Endemias) em locais de concentração de mata.

A região com menor cobertura de pessoas vacinadas ainda é a Baixada Santista, com 23,1%. No Vale e Litoral, a cobertura é de 33,1%. O Grande ABC tem 36% e a capital atingiu 46,2%, imunizando mais de 1,5 milhões dos 3,3 milhões de moradores dos distritos definidos na campanha.

Vale ressaltar que, é imprescindível consultar o médico sobre a necessidade da vacina aos portadores de HIV positivo, pacientes com tratamento quimioterápico concluído, transplantados, hemofílicos ou pessoas com doenças no sangue e de doença falciforme.

Não há indicação de imunização para grávidas que morem em locais sem recomendação para vacina, mulheres amamentando crianças com até 6 meses e imunodeprimidos, como pacientes em tratamento quimioterápico, radioterápico ou com corticoides em doses elevadas (como por exemplo Lúpus e Artrite Reumatoide). Em caso de dúvida, é fundamental consultar um especialista.

 

 

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