GLAUCOMA: MITOS E VERDADES (CONTINUAÇÃO)

Por Camilla Lóes

Fotos: Shutterstock.com

Para não ter mais nenhuma dúvida referente ao Glaucoma, acompanhe mais alguns pontos esclarecedores sobre a doença. Lembrando que o acompanhamento médico é extremamente necessário caso você tenha histórico familiar ou esteja sentindo algum desconforto nos olhos.

VERDADE OU MITO:glaucoma

  • É possível prevenir o glaucoma

Mito. Não há como prevenir o glaucoma, porém pode-se evitar a perda da visão com diagnóstico precoce e tratamento adequado. Visitas de rotinas ao oftalmologista são as melhores formas de evitar que o glaucoma passe despercebido. Um exame completo inclui a medição da pressão intraocular e avaliação tanto do ângulo do olho (sistema de drenagem do olho) quanto do nervo óptico. Além disso, outros testes como o de campo visual, a utilização de aparelhos digitais de imagem para verificação da presença e extensão da lesão glaucomatosa podem ser necessários.

  • O paciente, uma vez tratado, está curado da doença

Mito. O glaucoma não pode ser curado, mas sim controlado. A maneira mais simples é com o uso de colírios, que diminuem a pressão intraocular Outra forma é usar um laser específico ou então realizar uma cirurgia para escoar o líquido interno do olho ou diminuir a sua produção.

  • O colírio para baixar a pressão intraocular deve ser usado sempre

Verdade. Seguir os conselhos e instruções do oftalmologista e usar o colírio regularmente e corretamente conforme orientado pelo oftalmologista controlará a pressão ocular e estabilizará ou diminuirá a progressão do glaucoma.

  • Quando se opera o glaucoma o problema da pressão está resolvido

Mito. Na maioria das vezes ocorre o equilíbrio da pressão em um nível seguro, não precisando do uso de colírios. Mas, em alguns pacientes podem apresentar difícil controle mesmo após a cirurgia, necessitando manter os colírios ou até mesmo, um novo procedimento cirúrgico.

  • O risco de sofrer de glaucoma diminui com a idade

Mito. O risco de ter glaucoma aumenta com a idade, sendo mais comum após os 40 anos. Além disso, pessoas com casos de glaucoma na família têm risco maior de apresentar a doença. Portanto, os adultos com histórico familiar de glaucoma devem ser examinados anualmente pelo oftalmologista e referir ao mesmo a presença de antecedentes familiares da doença.

 

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