10 fatos que você deve saber antes de optar pela lipoaspiração

riscos da lipoaspiração
Está pensando em fazer uma lipoaspiração? Então, se liga nos 10 pontos essenciais antes de optar pela operação!

Possuir hábitos de vida saudáveis, alimentar-se bem e praticar exercícios físicos regularmente são essenciais para ter saúde e manter o peso sob controle. Quando tudo isso não é suficiente, a solução, para muitos, pode estar na realização de tratamentos estéticos. Um deles é a lipoaspiração. Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgias Plásticas, este é o segundo procedimento mais realizado no país, atrás apenas das próteses mamárias. Mas, atenção! É preciso cuidado com os riscos da lipoaspiração.

Desde sempre, a lipoaspiração é uma alternativa para eliminar o acúmulo de gordura em diferentes áreas do corpo, especialmente coxas, braços, pescoço, cintura, costas, entre outros. A cirurgia pode ser realizada de forma isolada ou de maneira complementar a outras intervenções, como a redução de mama ou a abdominoplastia. É importante lembrar, porém, que a lipoaspiração não é um tratamento contra a obesidade e não substitui a prática de exercícios físicos, muito menos os bons hábitos alimentares.

O cirurgião plástico Alan Landecker ressalta 10 pontos que toda pessoa deve ter antes de optar pela operação.

Confira:

1. Ao contrário da expectativa de muitos, o primeiro requisito para se submeter a uma lipoaspiração é estar em seu peso ideal ou o mais próximo dele possível. 

2. Após o procedimento, o paciente precisará manter repouso absoluto pelo período de sete a 14 dias. Consequentemente, é preciso seguir à risca os cuidados recomendados pelo médico, como não fazer esforço e deitar-se sem pressionar o local aspirado. Mexer as pernas com frequência é importante para afastar o risco de trombose.  

3. Algumas substâncias que costumamos consumir de forma natural têm propriedades anticoagulantes, ou seja, podem atrapalhar a cicatrização. Portanto, pelo menos 15 dias antes do procedimento, o paciente não deve tomar medicamentos com ácido acetilsalicílico (a popular Aspirina®), além de evitar o uso de arnica e suplementos herbais.

4. O paciente precisa estar em perfeitas condições de saúde, assim como em qualquer outra cirurgia estética, para ter uma recuperação adequada e com resultados satisfatórios. Portanto, o procedimento só poderá ser realizado se todos os exames laboratoriais solicitados pelo médico comprovarem esse requisito.

5. Ao escolher um cirurgião plástico, o paciente deve verificar se o profissional é membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Desta forma, o paciente poderá verificar o histórico do médico no site da entidade. É importante ainda verificar se o médico escolhido tem algum processo, além de conversar com pacientes que já se submeteram a procedimentos realizados pelo especialista. O importante é se atentar aos detalhes: repare na higiene do consultório, observe como o médico se comporta, como ele se veste, como ele se porta, se ele é claro o suficiente ao responder às suas dúvidas.

6. O hospital onde será realizada a cirurgia é um aspecto muito importante. Ao ser escolhido pelo médico, pesquise sobre o local, sobre o histórico do local, se possível, agende uma visita para conhecer as instalações, converse com as enfermeiras e com a equipe médica para saber como costuma ser o desempenho do médico e, principalmente, verifique se o hospital tem uma UTI adequada para atender os pacientes em caso de possíveis complicações.

7. Os materiais usados pelo médico são de extrema importância. Se possível, pesquise sobre a qualidade de cada item, para saber sua procedência e qualidade, principalmente em relação às cânulas de aspiração.

8. Tenha em mente que os resultados também dependem de você e não só do médico. Siga, de maneira rigorosa, TODAS as recomendações do especialista para ter um pós-operatório tranquilo, o que inclui tomar os medicamentos prescritos e manter repouso absoluto.

9. A cinta compressiva será seu principal item na recuperação pós-cirurgia. Além de contribuir para o reposicionamento e cicatrização dos tecidos, ela ajuda o organismo a reabsorver os líquidos que causam o inchaço, evita possíveis sangramentos e deixa a área operada livre de irregularidades. 

10. Depois do procedimento, entra em cena a fisioterapia pós-operatória. Os recursos fisioterapêuticos trazem inúmeros benefícios para o paciente, desde a recuperação mais rápida e a diminuição gradual do tempo de repouso e de possíveis incômodos e dores, até a prevenção de fibroses e a restauração do fluxo sanguíneo e linfático.