Dados da Academia Americana de Dermatologia (AAD) apontam que a alopecia, caracterizada pela redução total ou parcial de cabelos em determinada região da cabeça, atinge mais de 100 milhões de mulheres. Luiza Ottoni é médica especialista em tricologia, e explica que perdemos de 60 a 100 fios de cabelo por dia e existe uma reposição natural: “Apesar de o número assustar, ele está dentro da normalidade e justifica a quantidade de cabelo que se encontra no ralo do banheiro, travesseiro, escova ou até mesmo caído nas roupas. Mas, é preciso observar quando os fios estiverem caindo em maior quantidade”, afirma.
A calvície é uma doença genética hormonal e costuma aparecer em mulheres de modo sutil, sem torná-las completamente calvas. Mas não é a única a acarretar a queda de fios! Outros distúrbios que aparecem com certa frequência e provocam a queda dos fios são:
- Eflúvio Telógeno: a queda acentuada dos fios pode ocorrer por disfunções hormonais, deficiências nutricionais, pós-parto, pós-doenças infecciosas ou febris e durante o uso de determinados medicamentos, dentre outros fatores;
- Alopecia areata: provoca queda dos fios em alguns pontos localizados e específicos do couro cabeludo;
- Alopecia frontal fibrosante: faz com que os fios da parte da frente da cabeça caiam, podendo ocorrer acometimento das sobrancelhas e, em alguns casos, dos pelos dos braços e pernas;
- Líquen plano: doença inflamatória crônica, que, além de outros sintomas, também pode levar à queda dos cabelos.
Prevenção
De acordo com Otávio Boaventura, cirurgião-plástico especialista em calvície, boa qualidade de vida e alimentação equilibrada podem ajudar na prevenção do problema, mas é realmente difícil evitá-la em casos influenciados pela herança genética. Ele acrescenta que há tratamentos diferentes para cada caso e recomenda que um especialista seja procurado para detectar a doença e fazer o tratamento adequado.