Texto: Camilla Lóes
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Todos os anos o surgimento de infecção urinária em mulheres tem crescido. São cerca de 2 milhões de casos registrados no Brasil. A doença é causada pela presença de micro-organismos presentes na região do trato urinário.
As formas de contágio são diversas e normalmente estão ligadas a presença de bactérias do trato gastrointestinal que migram por via ascendente da região perianal até a bexiga ou relações sexuais. Existe também a possibilidade de ocorrer pela via hematogênica (circulação sanguínea), mas é raro.
Cistite e a pielonefrite são dois tipos de infecção urinária. A cistite é quando a infecção afeta a bexiga, enquanto a pielonefrite afeta o rim. Essa última possui sintomas mais severos. Acontece na idade reprodutiva e nas mulheres que estão na menopausa, devido à queda do estrogênio e de micro-organismos que protegem a região íntima. Essas infecções causam um enorme desconforto, provocando dores na pélvis, no momento de urinar, podendo apresentar sangramento. Quando se agravam e chegam aos rins, podem provocar dores nas costas, náuseas, vômito e febre.
A pompoarista Carol Ribeiro explica que os exercícios tradicionais de pompoarismo auxiliam a prevenção de infecções. “Com mais irrigação sanguínea, a região pélvica ficará mais viva, mais saudável e as bactérias que auxiliam na prevenção de infecções estarão mais fortes. Consequentemente, a imunidade aumenta”. Porém, ela lembra que os exercícios do pompoarismo não devem ser feitos durante o tratamento de infecções vaginais ou urinárias, pois a irrigação sanguínea elevada alimentará as bactérias nocivas à saúde. Neste caso, é de suma importância que o tratamento adequado seja feito, a infecção curada e só após a total melhora a mulher volte a executar os exercícios do pompoarismo.