CAFÉ X DIABETES TIPO 2

Texto: Tatiana Rudigher
Fotos: Divulgação

Hoje é Dia Internacional do Café, a principal e mais conhecida bebida de todo o mundo. Beber café é mais do que um mero hábito, se tornou um prazer e, em alguns casos, uma necessidade. De acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), a bebida é consumida por nove entre dez brasileiros acima de 15 anos.

Originada da Etiópia, a bebida ganhou ares e chegou ao Brasil no século 18. Desde então quebrou o mito de que fazia mal para saúde e provou o contrário, que possui benefícios!

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Presente na cozinha de casa, no restaurante ou até mesmo no trabalho, além da bebida tradicional, o café pode ser consumido em diversas formas como, por exemplo: expresso, café com leite, cappuccino, árabe, caribenho, submarino, entre outros.

Várias pesquisas atuais concluem que o café tem propriedades que ajudam a reduzir o risco de desenvolvimento de diabetes tipo 2. Será verdade? De acordo com o cardiologista e professor da Univerdade de São Paulo, Raul Dias do Santos Filho, sim!

Além de ser uma bebida mais saudável do que refrigerantes e sucos industrializados, afinal a quantidade de açúcar é muito menor, o café tem o poder de diminuir a pressão arterial e possui ação antioxidante que ajudaria ao colesterol a não ir para suas artérias. Mas para obter o máximo benefício é preciso consumi-lo várias vezes ao dia. “Se for o café clássico filtrado, o ideal seria de 4 a 5 xícaras por dia, pois há necessidade de ter uma quantidade mínima para as substâncias da bebida registrarem efeitos no organismo”, indica o médico.

O que o cardiologista chama a atenção é para que a bebida não seja considerada como alguma forma de remédio, pois é apenas sugestiva! E claro, há algumas contraindicações para pessoas cardíacas, por exemplo, arritmia e com problemas estomacais, como úlcera e gastrite.

Melhoria do café

Cada um tem o seu jeitinho de fazer o café em casa e da maneira que mais lhe agrada. Porém, a barista Marcia de Cassia Souza Bispo que trabalha há dez anos no Café do Centro, dá uma dica: “para quem faz o café normalmente coado em casa, o macete é desligar o fogo no início de processo de fervura, e não esperar borbulhar demais”.

Além disso, ela recomenda também escaldar o filtro de papel antes de colocar o pó. A água então deve ser adicionada aos poucos em movimentos circulares para melhor extração. E claro, o importante também é a qualidade  do café e a quantidade adequada para garantir a melhor experiência.

Usar um café 100% arábico de boa origem e qualidade comprovada, tipo gourmet ou especial, também dá um toque a mais. E o que diferencia o tradicional para o gourmet?

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A barista explica que é pela qualidade do grão e da bebida que pode ser atestada por institutos oficiais. “Os cafés gourmets apresentam características específicas, pois além dos grãos serem cultivados nas regiões mais nobres do país, passam por uma seleção rigorosa que garante atributos diferenciados que ressaltam o aroma, doçura e fragrância”.

Para identificar um café gourmet, o consumidor deve se atentar às informações contidas nos selos da embalagem. A marca Café do Centro, que pertence a Brasil Espresso, é reconhecida pela Abic por fornecer grãos de origem 100% arábica, além de possuir o Selo de Sustentabilidade RAC – Rainforest Alliance Certified que atesta a credibilidade das fazendas que cultivam o café da marca.

Mas vale a ressalva, além da qualidade não deixe de olhar a data de validade e use sempre café fresco para ter o melhor que ele pode oferecer!

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