ALFARROBA: CHOCOLATE FAKE?

A alfarroba pode substituir o chocolate de cada dia. E ainda oferece muitos benefícios à saúde

Ainda pouco conhecida, a alfarroba entrou no mercado brasileiro para ficar. Seu sabor e cor lembram as do chocolate, porém, com algumas vantagens. Quem iria imaginar que esta delícia saudável é, na verdade, uma leguminosa? Isso mesmo! A alfarroba vem da alfarrobeira, árvore nativa do terreno rochoso do Mediterrâneo que dá origem a uma vagem comestível de sabor adocicado, muito parecida com o feijão, e tem sido usada há milhares de anos, por diversos povos (principalmente, por espanhóis e portugueses, que apreciam muito o sabor deste alimento).

 

BOA ALTERNATIVA

Estudos recentes sobre a alfarroba mostram as razões pelas quais ela é uma boa alternativa para os “chocólatras” de plantão: ela contém proteínas, vitaminas e minerais. Entre estes, as vitaminas do complexo B, que participam no nosso metabolismo energético e sistema nervoso central, melhorando não só a nossa disposição como o raciocínio, a concentração e a memória. Colocá-la como uma alternativa de lanche da tarde, por exemplo, em que muitas pessoas sentem uma queda do nível energético, pode ajudar. Também é fonte de vitamina A e boa para a pele e para a visão. Fornece cobre, manganês, selênio e uma quantidade significativa de cálcio, ferro e magnésio, nutrientes interessantes para pessoas que praticam atividades físicas.

 

Outro fator que chama a atenção neste alimento é o seu baixo índice glicêmico, o que torna a alfarroba uma excelente opção de sobremesa para os diabéticos e pessoas que precisam manter o apetite sob controle. Rica em fibras, é digerida e absorvida lentamente, o que faz com que os níveis de açúcar no sangue fiquem mais estáveis. Ao contrário do que acontece quando comemos um chocolate rico em açúcar: ao comermos uma barra de chocolate cheia de açúcar, a glicemia sobe muito. O corpo passa a liberar insulina, hormônio que coloca este açúcar que está solto na corrente sanguínea dentro das células. Como o açúcar é absorvido rapidamente e o corpo precisa de muita insulina para retirar todo o açúcar circulante, temos uma queda brusca da glicemia. Resultado: hipoglicemia, ou falta de açúcar no sangue, o que nos leva a buscar mais alimentos ricos em açúcar.

 

Leia mais na edição 02 da Revista Bem Mulher

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *