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Uma recente palestra com o nome: “Estamos prontos para incluir terapias integrativas?”, apresentada por Gabriel Lopez, do MD Anderson Cancer Center, durante o encontro anual da ASCO (American Society of Clinical Oncology), maior congresso do mundo sobre oncologia, que aconteceu no início de junho, em Chicago, revelou melhoras significativas em relação à insônia de pacientes pós-tratamento contra o câncer.
O estudo apresentado por Lopez, foi feito por Jun J. Mao, do Memorial Sloan Kettering Cancer Center. A pesquisa foi realizada em um ensaio clínico randomizado com 160 pacientes, com idade média de 61 anos. Destes, 57% eram mulheres usando a acupuntura e terapia cognitiva – tratamento já consagrado contra insônia. “A acupuntura envolvia estimular pontos corporais com agulhas. A terapia incluiu restrição do sono, controle do estímulo, reestruturação cognitiva, treinamento de relaxamento e educação”, explicou Mao.
A intervenção durou 8 semanas, mas os pacientes foram avaliados durante as 20 semanas seguidas. Ao final do tratamento, a acupuntura reduziu a insônia grave em 8,3 pontos, em comparação com 10,9 pontos da terapia. Pacientes com insônia leve foram significativamente mais propensos a responder à terapia do que a acupuntura (85% vs. 18%). No entanto, pacientes com insônia moderada à grave tiveram taxas de resposta semelhantes à terapia e à acupuntura (75% vs. 66%). Ambos os grupos também tiveram melhora semelhante na qualidade de vida em saúde física e saúde mental durante o estudo.
Através deste estudo, conforme explica o oncologista Augusto Takao, da Neolife Bem-Estar, primeira clínica do Brasil, voltada a dar conforto para pacientes com câncer, é que a acupuntura teve resultados clinicamente significativos e duradouros entre os sobreviventes de câncer com insônia. “A boa notícia é que pacientes e médicos contam com mais uma opção terapêutica para insônia, além do tratamento medicamentoso e da terapia cognitivo comportamental. E o que é melhor: com baixo índice de efeitos colaterais”, diz o médico.
Vale ressaltar que, conforme explica a médica Carolina Isolani, é importante o paciente procurar um espaço que possa atende-lo com profissionais especializados. “Na clínica [Neolife Bem-Estar], o paciente tem conforto e acolhimento”, pontua. “Isso é importante porque após e durante o tratamento, as pessoas se sentem fragilizadas”, encerra.