Por: Wandy Ribeiro
Médica esclarece diversas dúvidas sobre a tensão pré-menstrual
Quando o assunto é tensão pré-menstrual, imediatamente surgem muitas dúvidas sobre esse período que grande parte das mulheres costuma passar quase que todos os meses. Popularmente conhecido como “aqueles dias”, as mudanças físicas e psicológicas acontecem no organismo feminino em diferentes intensidades. Entretanto, apesar de ser um problema frequente, algumas pessoas ainda têm dúvidas se a TPM realmente ainda causa tantas variações de humor e hormonais.
Pensando nisso, a ginecologista e obstetra Dra. Érica Mantelli, não só explica que a TPM é uma realidade no organismo de muitas mulheres, como afeta sete em cada dez. “São mais de 200 sintomas e 90% das mulheres podem apresentar ou manifestar pelo menos um deles. Alterações de humor, entre irritabilidade, agressividade e choro fácil, além de sonolência, insônia, aumento ou diminuição do apetite e inchaço, são os mais comuns”, exemplifica a médica.
A especialista ainda reforça que o tempo da TPM pode variar de 7 a 10 dias antes da menstruação, seguindo até o fim do período. “Todavia, se a mulher apresentar os sintomas frequentemente após o término, possivelmente é um problema mais sério e o recomendável é buscar ajuda. Além disso, muitos desconfiam que a libido diminui durante este tempo, mas essa informação não procede. Quando ocorrem as oscilações de humor, a mulher pode ficar com a autoestima baixa e, desse modo, sentir-se irritada, o que ocasiona menos vontade para as relações sexuais”, comenta.
E, para finalizar, a profissional orienta que bebidas alcoólicas podem intensificar em até 80% os sintomas durante o período pré-menstrual. No entanto, ela lembra que a TPM tem tratamento. “A tensão pré-menstrual pode atingir graus mais severos e isso pode comprometer a qualidade de vida, o ambiente familiar, social e profissional. Em alguns casos mais graves, a TPM é tratada com medicamentos. Já nos casos mais simples, é tratada com uma rotina de atividades físicas e uma boa alimentação. Isso ameniza bastante os sintomas”, encerra a doutora.