QUERATOSE PILAR: SAIBA COMO TRATAR E PREVENIR AS BOLINHAS AVERMELHADAS NA PELE

Foto: (Divulgação)

Popularmente conhecida por “pele de galinha” a doença pode ser prevenida ou tratada com cremes e peelings

Caracterizada pelo surgimento de pequenas bolinhas avermelhadas ou esbranquiçadas na pele, a queratose pilar, popularmente conhecida como “pele de galinha”, atinge uma enorme porcentagem de pessoas em todo mundo. “Geralmente confundida com acne e foliculite, a queratose pilar é causada pelo acúmulo de queratina na pele, formando uma placa que bloqueia a abertura de um folículo piloso”, explica a dermatologista Dra. Valéria Marcondes, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da American Academy of Dermatology (AAD).

De acordo com a especialista, as razões para esse acúmulo de queratina podem ser muito variadas, pois vão desde à genética até outros problemas de pele, como a dermatite atópica, por exemplo. “Pessoas com a pele muito seca e com alergias, como rinite e asma, também tem maior predisposição à doença. Além disso, a queratose pilar tende a aparecer nos meses frios, quando a pele fica mais ressecada”, completa.

A médica ainda comenta, que apesar da doença poder aparecer em qualquer fase da vida, o surgimento é mais comum em crianças e adolescentes. Por isso, normalmente, o problema desaparece naturalmente. No entanto, ela ressalta que caso o paciente esteja preocupado com a aparência da pele, existem alguns métodos que podem amenizar os sintomas.

Para finalizar, a doutora orienta que uma boa hidratação pode ajudar a amenizar os efeitos do problema. Segundo ela, hidratar a pele e usar cremes à base de ureia e ácido salicílico, utilizar fotoprotetor e evitar roupas apertadas e banhos muito quentes, são algumas medidas que podem ajudar no combate à doença.

“Em casos mais extensos e graves, tratamentos como a microdermoabrasão e os peelings químicos também podem ser indicados. Então, o mais importante é que você consulte regularmente um dermatologista. Apenas ele poderá diagnosticar o problema corretamente e dizer quais tratamentos são ideais para cada caso”, conclui.

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