Oitavas de final vem aí: publicitárias criam movimento pela seleção feminina

Criado por mulheres que se conheceram e trabalham na Jüssi, o movimento Copa é Copa pretende impulsionar o futebol feminino nacional. A partir da cobertura dos jogos nas redes sociais e das tradicionais pinturas de ruas em São Paulo com as cores da seleção a ideia é incentivar os adoradores da modalidade a torcerem pelo time durante o maior torneio mundial. Para isso, a campanha conta com um vídeo-manifesto desenvolvido pelas idealizadoras da ação, como Bruna Carolina Pedra, Bruna Garcia, Bruna Zibelini, Camila Mezeti, Flávia Schmidt, Gabriela Bento de Paula, Gabriela Melo, Iris Bernadelli, Juliana Soares, Larissa Rocha, Laura Vieira, Luana Grybosi e Patrícia Guimarães e Rafaela Barros.

Assista ao vídeo:

O próximo jogo da seleção brasileira é neste domingo, 23/06, às 16h (horário de Brasília), contra a anfitriã França, pelas oitavas de final.

“Queríamos fazer algo voltado para as mulheres e percebemos como não existe mobilização para a Copa feminina. Os bares não fazem promoções, ninguém libera do expediente e as ruas que são decoradas durante o torneio masculino, não tinham nada até pintarmos. Pensamos que talvez não é feito nada, pois a ação ainda não partiu de ninguém. Então resolvemos começar”, conta Luana Grybosi, uma das criadoras do movimento. “Espalhamos cartazes em alguns bairros da cidade, locais onde sabemos que eles não serão retirados. Queremos também colar adesivos em ônibus. Estamos fazendo isso não apenas para estourar lá fora, mas para mexer também com a nossa bolha, nossos familiares, nossos amigos, as pessoas no trabalho. Queremos incentivá-los a ver os jogos”, completa Gabriela Melo, também uma das idealizadoras da campanha.

Os jogos começaram há uma semana, e o movimento feminino já conquistou mudanças. O bar O Pasquim, na Vila Madalena, zona oeste de São Paulo, por exemplo, abriu suas portas às 10h30 do domingo (9) especialmente para transmitir o jogo Brasil x Jamaica. Já, a Jüssi, em apoio à ação, também exibirá os jogos em telões fixados em todos os andares da empresa, além de espalhar pela agência cartazes e plaquinhas das jogadoras produzidos pelas próprias criativas da equipe.

“A Copa do Mundo é para todo mundo. O futebol é um esporte único. A gente está tentando cutucar para além da publicidade, somos desse meio, mas temos essa iniciativa para todo mundo. Queríamos que outras pessoas pintassem as ruas também”, conclui Flávia Schmidt, também fundadora do movimento.

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