ANTICONCEPCIONAL: ALIADO OU INIMIGO?

Por Camilla Lóes

Fotos: Divulgação

As redes sociais tornaram-se palcos para desabafos e alguns alertas importantes. Neste caso, diversos depoimentos foram divulgados alertando a população para o uso de pílulas anticoncepcionais.a-shutterstock_174191111

Um dos exemplos é o da jornalista Melissa Stranieri, 36 anos, que começou a sofrer com o problema aos 24. “A princípio, associei a dor de cabeça ao estresse e acabei não procurando um médico, apenas ficava em repouso, até parar em um pronto socorro. O médico confirmou o diagnóstico, receitou outros medicamentos, porém as dores ficaram mais fortes com o tempo. Ninguém nunca questionou se o anticoncepcional que eu tomava desde os 12 anos de idade era a causa do meu problema”, afirmou.

O ginecologista Dr. Leandro Nardy explica: “Essas medicações são sintéticas e nem sempre reconhecidas pelo organismo. Existem casos extremos, assim como o aparecimento de miomas, que é necessário usar o anticoncepcional por um tempo determinado, porém ao ingerir a medicação não é tratada a causa, apenas mascara os efeitos, de forma paliativa”.

É necessário que haja uma preocupação maior em relação à saúde das mulheres. “Quando a paciente entra no consultório, elas apresentam diversas queixas e é claro que querem uma solução imediata e geralmente algo prático. Esquecemos que a longo prazo isso se torna perigoso. Em poucas palavras, o nosso organismo não esta adaptado para reconhecer algo que não seja bioidentico e o uso do anticoncepcional altera todos os índices hormonais. É desta forma que surgem a embolia, câncer e trombose”, finalizou o médico.

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