AGRESSÃO: VOCÊ NÃO “PRECISA” ACEITAR!

Texto: Angela Miranda 
Fotos: Divulgação

man woman hands holding broken heartA atriz e modelo Luiza Brunet deu um belo exemplo ao denunciar que foi agredida pelo ex-namorado, o empresário Lírio Parisotto, e entrar com representação de queixa no Ministério Público de São Paulo com um laudo do IML. Brunet contou que foi agredida no apartamento do empresário, em Nova York (EUA): ele desferiu um soco em seu olho, seguido de vários chutes, e a imobilizou, quebrando-lhe quatro costelas. A modelo ameaçou gritar por ajuda e conseguiu se desvencilhar. Ela se trancou no quarto e só saiu de lá no dia seguinte, quando voltou ao Brasil.

Expor a própria intimidade publicamente requer coragem. Justamente por isso, antes de dar esse passo, é preciso abdicar do medo e da vergonha. Muitas mulheres ficam ao lado do agressor por não poderem se bancar sozinhas, porque estão habituadas aos abusos ou mesmo, por acharem que, um dia, a relação vai “melhorar”. Mas será que essas razões justificam sofrer violência da pessoa que está ao seu lado, que é seu companheiro e com quem você compartilha a sua vida?

Desde 2012, Brunet é embaixadora do Instituto Avon, que, entre outras causas, defende o fim da violência contra a mulher. Há um mês, ela fez um post incentivando as mulheres a denunciarem abusos. “Não deixe de registrar queixa na delegacia de mulheres! Faça o corpo delito, não deixe que passe muito tempo! Não tenha MEDO! Homens nãoDepression and Sorrow batem em homens”.

A ex-modelo não chegou a falar do caso em suas redes sociais, mas quatro dias após a violência que sofreu, publicou uma foto em sua conta do Instagram cobrindo parte do rosto com o cabelo. “A maquiagem forte esconde o hematoma da alma”, disse a atriz. Entre idas e vindas, Luiza e Lírio namoravam há quase quatro anos. O empresário, de 62 anos, é um dos homens mais ricos do Brasil, de acordo com a “Forbes”, com uma fortuna avaliada em US$ 1,2 bilhão.

Se você passa (ou vier a passar) por algum tipo de agressão, denuncie e mantenha a sua dignidade. Ninguém tem o direito de levantar a mão para você e de machucá-la, deixando marcas em seu corpo e em sua alma. Lembre-se: primeiro é preciso se amar, para, então, amar o outro!

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