Texto: Bruna Rojas Fotos: Divulgação
Basta dar uma volta por qualquer supermercado para comprovar que os fabricantes têm feito escovas de dentes com diferentes formatos, cores, cabos e características novas. A Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos – ABIHPEC acompanha as novidades do setor: “Isso significa que a população está mais bem informada e mais consciente acerca da importância da higienização oral eficiente, o que ajudará a diminuir a cárie, doença que é considerada epidemia mundial”, comemora Hugo Lewgoy, mestre e doutor em odontologia.
As perguntas mais frequentes sobre escovas envolvem o tamanho da cabeça e espessura das cerdas. Segundo Hugo, quando uma escova possui cerdas duras, é possível que elas estejam em pouca quantidade. “O fabricante usa essa técnica para tentar compensar, ou seja, o consumidor acredita que as cerdas duras higienizarão mais os dentes. Muito pelo contrário”, conclui o doutor, que compara uma escova a uma vassoura: “Se pegássemos uma vassoura com cerdas duras e varrêssemos um chão com piso branco e brilhante, certamente, ao longo do tempo, ele perderá o brilho e surgirão alguns riscos”, exemplifica o dentista.
A “vida útil” de uma escova de dente chega a, no máximo, três meses. Por isso, na hora da troca, prefira escovas de cerdas macias e cabos lisos, sem borrachas ou adornos que possam acumular sujeira. Mãos e unhas devem ser muito bem higienizadas antes de iniciar a limpeza bucal, que começa pelo fio dental. E, por fim, a proteção das cerdas é muito importante, e deve ser feita, preferencialmente, com tampas de acrílico próprias para a cabeça da escova.