Por Camilla Lóes
Fotos: Istockphoto.com
As “brincadeiras” ou “desafios” entre os adolescentes tornam-se cada vez mais frequentes. O que a maioria dos pais não se atenta é ao risco de morte que pode vir junto com essas atividades. No último domingo, 16, um adolescente de São Vicente (SP) morreu enforcado por meio de brincadeiras com amigos pela internet.
Atividades consideradas como diversão por muitos geram riscos desnecessários para esses jovens. O enforcamento é um ato muito comum entre eles, assim como a da não oxigenação (Chocking game/ Jeudufoulard). “São ações que podem gerar sintomas como irritabilidade, olhos vermelhos, manchas no rosto, etc. Isso porque as atividades são compreendidas com um a três minutos sem oxigênio, o que interrompe a circulação para a irrigação do cérebro e pode causar a perda da consciência e, por consequência, quando não leva a óbito, deixa sequelas como cegueira, surdez, paralisia, dentre outras”, afirma a especialista Alessandra Borelli, diretora da Nethics – Educação Digital.
Os depoimentos de mães que perderam os seus filhos para essas “brincadeiras”, são muitos. “Por mais habilidosos com a tecnologia, nossos adolescentes são seres em desenvolvimento, desprovidos de maturidade, discernimento e, como todos os jovens, sedentos por desafios. E então, você conhece os youtubers favoritos de seu filho? Acredite! Seu filho sabe do que estamos falando”, alerta Alessandra.