Em uma única sessão rápida de menos de 40 minutos, Atria é capaz de agir no músculo para promover sua contração e estimular colágeno
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Os tratamentos “ponte” são uma grande novidade em beleza. “Eles são o que consideramos para pacientes que precisam de mais do que o tradicional não invasivo pode oferecer, mas que ainda não estão prontos para procedimentos invasivos como cirurgia ou querem evitá-los completamente”, diz o Dr. Abdo Salomão Jr., dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Entre os mais badalados está o Atria, um lançamento em ultrassom micro e macrofocado que tem diversos diferenciais, como menor nível de dor, máxima eficácia, ponteira adicional de caneta ultrassônica e novo formato de entrega do ultrassom. Abaixo, conversamos com o médico sobre a novidade e de que forma ela pode ajudar nos tratamentos de flacidez de pele:
O que causa a flacidez?
A flacidez é uma frouxidão dos tecidos, tanto do tecido muscular quanto pela flacidez da pele por falta de colágeno. O envelhecimento natural é uma das causas, mas existem outras, como: a destruição solar pela radiação ultravioleta, já que o sol não promove só mancha, mas destrói o colágeno; o cigarro; o excesso de bebida alcoolica; comer muitos alimentos industrializados e ricos em açúcares, enfim, tudo isso está associado à destruição das fibras colágenas. Então são causas da perda da firmeza da pele. No caso da mulher, a queda de alguns hormônios na menopausa também ajuda a fazer com que a pele fique mais flácida.
Qual é o tratamento para o problema? Os cosméticos funcionam?
Infelizmente, uma vez instalada, a flacidez não pode ser tratada com um cosmético. Quando a perda da firmeza é ocasionada apenas por queda na produção de colágeno, existem procedimentos como os bioestimuladores de colágeno injetáveis ou a laser como MultiStation ou ainda a radiofrequência Eletroderme. Mas quando a flacidez é também muscular, o melhor método é o ultrassom microfocado Atria. Ele tem uma tecnologia exclusiva que é a coagulação radial intermitente, que possibilita a entrega do ultrassom de maneira pulsada, o que reduz o desconforto do paciente e possibilita utilizar até energias mais altas, com mais eficácia.
Como o ultrassom age para resolver o problema?
O ultrassom Atria tem a ação em camadas mais profundas. Ele atua até mesmo no SMAS (Sistema Músculo Aponeurótico Superficial), que é a camada muscular mais profunda e que sustenta a face. Os pontos de coagulação causam uma contração no músculo, com efeito de lifting sem cirurgia. Podemos utilizar também outras profundidades, mais superficiais, para a produção do colágeno. Além disso, a tecnologia Atria Pen, uma caneta ultrassônica, promove zonas de coagulação verticais, que se somam à atuação do aplicador em scanner para promover um duplo efeito térmico de estimulação. Os disparos de ultrassom são feitos com a caneta em movimento, gerando zonas de aquecimento horizontais, com a facilidade de acessar áreas difíceis que antes o scanner não poderia acessar – e também áreas já tratadas, mas criando uma outra zona de aquecimento horizontal, fazendo com que o resultado da caneta aliado ao scanner seja ainda mais perceptível. Apenas uma sessão é suficiente para o lifting facial.
O tratamento é dolorido?
O Atria causa menos dor, por entregar energia de uma maneira diferente, por meio da forma pulsada; então ele aquece sem dar aquele choque de dor. O resultado é mais homogêneo e mais seguro também. Com a melhora da performance, é possível fazer tratamentos faciais mais rápidos, de forma que alguns podem ser feitos em 5 minutos e aqueles feitos em áreas maiores podem ter duração de 20 a 30 minutos. O aquecimento gerado atinge temperatura de 65ºC e é controlado de maneira computadorizada, garantindo maior segurança ao paciente. Como o tratamento é muito menos dolorido, dá para aplicar muito mais energia, maximizando os resultados. Então é um procedimento interessante que une segurança e eficiência, com menos dor.
Após o procedimento, é necessário repouso?
Nenhum. O paciente pode fazer a sessão e voltar a trabalhar, inclusive. Não tem downtime (tempo de recuperação), porque ele age de maneira profunda e a superfície da pele fica intacta.
Todo mundo pode fazer?
No geral sim. Quanto às contraindicações, apenas gestantes, pacientes que fazem uso de anticoagulantes sistêmicos, com câncer ou com doenças graves em atividade não podem fazer o procedimento.