A flacidez na face pode ser responsável por uma queixa dermatológica cada vez mais comum: a perda do contorno facial. A tecnologia nova do Atria já traz resultados de grande impacto para combater o problema
Fatores internos, como a genética e a própria idade, e externos, como a luz solar, poluição e má alimentação, podem influenciar no envelhecimento da pele, principalmente na perda do contorno facial em virtude da flacidez. Esse é um problema cada vez mais frequente observado nos consultórios de Dermatologia.
Muitos pacientes queixam-se da queda de estruturas da face, com perda de contorno facial. Para tratar esses casos, já está disponível nas clínicas médicas a nova tecnologia Atria, a quarta geração de ultrassom micro e macrofocado, capaz de estimular colágeno de maneira diferente – e com muito menos dor do que os antigos aparelhos de ultrassom.
“O procedimento causa um efeito térmico por meio da tecnologia de coagulação radial intermitente, em que a energia é liberada de forma progressiva, formando pontos de coagulação, mas de forma muito mais gentil. Além disso, há a combinação de duas ponteiras, um scanner e uma caneta ultrassônica, que se complementam, aperfeiçoando os resultados”, explica a dermatologista Dra. Daniella Curi, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Abaixo, a médica explica melhor como funciona o tratamento para recuperação do contorno facial:
Como age o Atria?
O Atria é um ultrassom micro e macrofocado. No caso do contorno facial, usamos o ultrassom microfocado, que promove pequenos pontos de coagulação. Isso aquece os tecidos e promove a produção de colágeno, o que dá sustentação e viço à pele. De acordo com a profundidade que escolhemos, a energia chega até o músculo da face.
Nesse tratamento, a novidade está na combinação de duas ponteiras, a Scan que é a ponteira tradicional dos ultrassons microfocados, em que os disparos são feitos com a ponteira parada; e a caneta, Atria Pen, que é aplicada em movimento, e por ser pequena, pode ser aplicada em áreas onde seria mais difícil utilizar o scan.
A tecnologia é aplicada em três níveis de profundidade com o Scan: para atingir o SMAS (sistema músculo aponeurótico da face) que sustenta a face e para atingir a pele em duas profundidades para a produção do colágeno. Posteriormente, a caneta é aplicada em movimento, também em duas profundidades, gerando colunas térmicas. Os efeitos das colunas térmicas com os pontos de coagulação se somam, promovendo melhores resultados no contorno facial.
Qual o diferencial desse tratamento?
O tratamento Atria promove uma redefinição do contorno facial sem agulhas e sem cirurgia, de forma não invasiva – mas pode ser associado também a preenchedores e bioestimuladores injetáveis. A combinação de duas ponteiras, com zonas térmicas que se complementam, traz mais resultado aos tratamentos. Além disso, o nível de dor é muito menor quando comparado a outras tecnologias de ultrassom microfocado. Isso acontece por conta da tecnologia de coagulação radial intermitente, em que a energia é entregue de forma pulsada, o que faz a dor ser muito menor para o paciente. A temperatura chega a 65ºC e é controlada eletronicamente, o que dá ainda mais segurança ao tratamento.
Para o tratamento de contorno facial, onde é aplicado?
O ultrassom microfocado Atria, com ambas as ponteiras, é aplicado na região da bochecha, acima da mandíbula, até o osso zigomático (conhecido como o osso da bochecha). Também para melhorar o contorno, aplicamos na região inferior, pegando o pescoço, papada e toda a região. A aplicação nas áreas é fundamental para estimular colágeno.
Por que é importante associar a caneta ultrassônica ao tratamento?
A ponteira de scanner do Atria é aplicada em cima da região, sem movimento, de forma que os disparos permitem uma entrega precisa, na profundidade desejada para o tratamento. A caneta ultrassônica, por outro lado, é aplicada em movimento, então há a formação de zonas de colunas térmicas, ou seja, a coagulação promovida pela tecnologia é disposta em uma faixa horizontal, promovendo uma contração homogênea de toda a área tratada. Quando associamos o ponto de coagulação do scanner com a zona de coluna térmica da caneta, em diferentes profundidades, temos uma potencialização dos resultados, com muito mais estímulo de colágeno.
Quantas sessões são indicadas?
O tratamento de contorno facial com o Atria varia de uma a três sessões, com intervalo mínimo de dois meses entre elas.
Além desse, quais são os tratamentos que podem ser feitos?
Podem ser feitos inúmeros tratamentos faciais com o Atria, como abertura do olhar, redução da papada, como complemento da toxina botulínica, e também pode ser utilizado para tratamento da flacidez e gordura corporal. É uma tecnologia versátil, que pode ser aplicada em quase todas as regiões do corpo, exceto em áreas de risco que o médico capacitado detecta com facilidade.