Por Camilla Lóes
Fotos: Istockphoto.com
Atualmente, os médicos recomendam ficarmos mais atentas aos riscos da trombrose. Isto porque a doença está “aparecendo” em mulheres muito jovens e fora do grupo de risco. Há pouco tempo esse grupo estava relacionado a aquelas com idade mais avançada, predisposição genética, colesterol alto, obesas, que fazem uso de anticoncepcionais, álcool e são sedentárias.
Agora esse panorama mudou, a preocupação dos médicos está voltada também as mulheres mais jovens que fazem uso de contraceptivo oral e cigarro.
A associação de anticoncepcional com o tabaco propicia um aumento relevante na possibilidade de ter um derrame cerebral ou um infarto agudo do miocárdio, além da trombose. Para aquelas que desejam parar de fumar, o Sistema Único de Saúde, o SUS, possui um tratamento específico para mulheres que fazem uso simultâneo do remédio e o fumo.
A trombose é caracterizada por formação de coágulos de sangue, ou trombos, no interior das veias e artérias. Apesar de ter tratamento, essa é uma doença séria que se não diagnosticada a tempo pode levar as pessoas ao óbito.
SINTOMAS
Apesar de, em alguns casos, ser assintomática, apresenta dores, inchaços, aumento da temperatura das pernas e mudança na coloração (avermelhadas ou arroxeadas).
POSSÍVEIS CAUSAS
Tabagismo, imobilidades causadas por internações, reposição hormonal, anticoncepcionais, cirurgias e varizes.
TRATAMENTO
Alguns medicamentos são responsáveis pela redução da viscosidade do sangue e assim dissolvendo os coágulos (conhecidos como anticoagulantes). Com essas medicações é possível evitar uma nova ocorrência e o aparecimento de sequelas.