MELHORE SUA VOZ COM HÁBITOS DIÁRIOS

Texto: Bruna Rojas        Fotos: Divulgação

 

A voz é uma das primeiras impressões obtidas quando uma pessoa nos é apresentada. Ou, como diz a fonoaudióloga Ana Lúcia Duran, “é o nosso cartão de visitas”. O som que cada pessoa emite – seja rouco, fino, grosso, alto ou baixo – diz tanto sobre ela quanto o próprio discurso, pois pode variar de acordo com características físicas, emocionais ou culturais. Situações de estresse, por exemplo, modificam a voz para um tom mais forte, que assegure a efetividade da comunicação. Já uma voz fina pode significar fragilidade ou até infantilidade. A voz soprosa, que parece ter “mais ar”, pode ser sinal de sensualidade. Mas o ideal é o tom médio, que representa consciência sobre o ambiente e controle emocional.

“Com alguns exercícios simples que as pessoas podem fazer em casa ou no trânsito, já é possível ajustar esse padrão. Mas é importante levar em consideração as características individuais de cada pessoa, para que a sua voz a represente e que esteja de acordo com sua autoimagem”, diz a fonoaudióloga, que aponta a voz baixa e fraca, por exemplo, como um possível sinal de timidez e autoimagem negativa.

Para melhorar o “aspecto de sono” na voz, Ana Lúcia recomenda a ingestão de alimentos com propriedade adstringente, como a maçã, que reduz o “pigarro”. Vibrar os lábios emitindo sons como “trrr”, “brrr” reduzem os edemas por esforços, como após shows, baladas ou jogos de futebol. Isso melhora a rouquidão passageira ocasionada por fortes gritos, e um simples bocejo ajuda a relaxar as estruturas da laringe, o que melhora o tom da voz. Sons anasalados equilibram a ressonância da voz

 

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